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Cursinho da Poli e Febraban

CURSINHO DA POLI É PARCEIRO DA FEBRABAN EM PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Prefeitura de São Paulo, Organização Internacional do Trabalho (OIT), i.Social e UniSant'Anna também participam do projeto

O Cursinho da Poli é um dos parceiros da Febraban – Federação Brasileira de Bancos – no Programa de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário. O corpo docente e o material didático do Cursinho da Poli foram escolhidos para o curso Supletivo Ensino Médio, voltado aos alunos com deficiência física, auditiva ou de baixa visão que não concluíram o ensino médio. Após 12 meses de aulas, os alunos vão participar do curso Qualificação Técnica, no qual aprendem sobre o mercado financeiro. Mesmo ainda na fase dos estudos, os participantes do programa já estão contratados pelos bancos, recebendo salários e demais benefícios da categoria.

A experiência na execução de programas sociais e a qualidade pedagógica foram decisivas para a escolha do Cursinho da Poli como instituição de ensino parceira da Febraban no programa. “Ao longo dos 21 anos de existência, mais de 100 mil alunos já passaram pelo Cursinho, grande parte deles, jovens em situação de vulnerabilidade social. O material didático utilizado no projeto é próprio do Cursinho da Poli e sua excelência é, dentre outros fatores, responsável pelo alto nível de aprovação de nossos alunos”, contou Fábio Sato, presidente do Cursinho da Poli, na apresentação da primeira turma de alunos, realizada no Novotel São Paulo Center Norte, dia dois de fevereiro. Também estiveram presentes na solenidade diversas autoridades, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

autoridades

Gilberto Kassab (Prefeito de São Paulo), Guilherme Afif Domingos (Secretário do Emprego e Relações com o Trabalho do Estado de São Paulo), André Figueiredo (Secretário Executivo do Trabalho e Emprego), Marcos Cintra Cavalcante de Albuquerque (Secretário Municipal do Trabalho) e Fabio Sato (Presidente do Cursinho da Poli)


material

O curso Supletivo Ensino Médio utiliza o material didático criado pelo Cursinho da Poli

 

Inédito no Brasil, o programa tem apoio da Prefeitura de São Paulo e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e conta com a consultoria da i.Social. As aulas, que começaram no início do mês de fevereiro, são ministradas na UniSant’Anna.

Na sala de aula, expectativa

Luiz Fabiano

"Pretendo crescer profissionalmente. Estou aqui para isso!", anima-se Luiz Fabiano Alves de Souza

O aluno / bancário Luiz Fabiano Alves de Souza não esconde sua animação. Quando garoto, precisou trocar a escola por cursos profissionalizantes para obter maiores chances de conseguir emprego. No entanto, por ser portador de uma deficiência física, jamais foi contratado por uma empresa, enquanto seus colegas da mesma idade já estavam trabalhando.

Com o início das aulas, Luiz não vai perder essa oportunidade: “Tenho dois filhos e pretendo dar esse orgulho a eles, mostrar o pai trabalhando numa empresa grande. Porque eu pretendo crescer profissionalmente, esse é meu objetivo. Estou aqui para isso!”.

Clara Leandro da Costa também sempre teve problemas para conseguir emprego. As poucas oportunidades que obteve para trabalhar foram com limpeza de casas, não em comércio ou numa empresa. “Eu já procurei em vários lugares, fiz diversas entrevistas, mas só mandavam aguardar e nunca me chamavam.”

Sua colega Maria Roseane da Silva estudou apenas até o primeiro ano do ensino médio e, por ser cadeirante, jamais conseguiu emprego.

Alunas

As alunas / bancárias Maria Roseane da Silva e Clara Leandro da Costa


libras

As aulas contam com intérpretes em libras para deficientes auditivos

 

Além de deficientes físicos, as salas são compostas por alunos com baixa visão e com deficiência auditiva, o que exige um cuidado maior com a questão didática e os métodos de ensino. Para as aulas de matemática, por exemplo, a professora Thaís Oliveira utilizará em sala materiais concretos, para que os alunos possam apalpar e estudar as figuras geométricas. Através de canudos ligados a fios, Thaís vai mostrar objetos em três dimensões, o que facilita a percepção dos formatos das figuras. “No caso de frações, cartolinas servirão como símbolos do que representa uma metade, ou quanto vale 1/3”.

Etevaldo

O aluno / bancário Etevaldo Vieira Santos ao lado da colega de sala Aparecida Maria Brandão

Por já ter participado de outros projetos do Cursinho da Poli que atendiam alunos com necessidades especiais, a professora de matemática pretende usar sua experiência e contribuir com novas ideias para a qualificação da turma do programa da Febraban.

E qualificação é exatamente o que busca Etevaldo Vieira Santos, que estudou apenas até o ensino fundamental e está desempregado há 20 anos. "Vontade e coragem eu tenho, mas falta qualificação. Todo serviço exige escolaridade, e eu já perdi chances de trabalhar porque não tenho o ensino médio completo".

Etevaldo tem razão: segundo Mário Sérgio Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais da Febraban, uma pesquisa realizada em 2006, em parceria com a i.Social, revelou que 78,7% da população brasileira com deficiência tem até sete anos de estudo (enquanto o ideal são 11 anos de escolaridade). Com o programa da Febraban, a Lei 8.213/91 - que estabelece cotas de 2% a 5% para portadores de deficiência em empresas com mais de 100 funcionários - ficará mais próxima de ser cumprida por um setor do mercado de trabalho.

E o Cursinho da Poli, como parceiro educacional, mais uma vez cumpre seu papel de responsabilidade social.

Confira as fotos!

CENTRAL DE ATENDIMENTO: (11) 2145-7654 Unidades Cursinho da Poli: Zona Leste Lapa Santo Amaro