Dicas para Fuvest e Unicamp Confira algumas sugestões dos professores do Cursinho da Poli para enfrentar os vestibulares de novembro

André Guibur, professor de Geografia No mês dos vestibulares, mantenha o ritmo de estudo. “Não adianta sair atropelando na reta final, vestibular não é corrida”, brinca André Guibur, professor de Geografia

Chegou a hora: a primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acontece no dia 16 de novembro. No domingo seguinte, 23 de novembro, é a vez da prova da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que seleciona candidatos para a Universidade de São Paulo (USP), para a Academia de Polícia Militar Barro Branco e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Mesmo depois de um ano inteiro de preparação, os candidatos sempre querem uma dica, um conselho, uma sugestão de última hora que possa melhorar seu desempenho na prova. Para suavizar essa angústia pré-vestibular, o Vox conversou com alguns profissionais do Cursinho da Poli e preparou esta reportagem especial só com dicas sobre os exames da Unicamp e da Fuvest. Confira.

Como o Cursinho da Poli pode ajudar?
O candidato deve utilizar todos os setores do CP e aproveitar ao máximo cada momento que tem com os professores e plantonistas para tirar dúvidas sobre assuntos e disciplinas. Nesta reta final, cada minuto de aula é essencial.

Cada minuto de aula é essencial Com os vestibulares chegando, cada minuto de aula é essencial

Bateu o desespero? O Vestibulógico, o Plantão de Psicologia e o Serviço Social estão prontos para receber alunos que queiram conversar sobre algum problema que estejam passando, para que o estado emocional não afete seu desempenho na hora da prova. “Muitos alunos querem, na verdade, uma palavra de conforto”, explica Alessandra Venturi, coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli. Ela é uma das pessoas responsáveis por orientar os alunos do CP a conciliar os horários de estudo, trabalho e lazer.

Com relação às obras de leitura obrigatória, os candidatos podem se preparar de três formas. Os nove livros exigidos estão disponíveis nas bibliotecas das unidades: é só consultar. Através das tradicionais Rodas de Leitura – as aulas especiais sobre as obras –, os alunos podem conhecer mais sobre personagens, estilo do autor, contexto histórico etc. E, no caderno “Educação”, que sai todo domingo no jornal Agora, os professores de literatura do CP prepararam uma série de estudos que analisam os autores e suas obras. O material começou a ser publicado no dia 28 de setembro e vai até 16 de novembro.

A prova está chegando. Devo estudar mais?
É importante que o aluno mantenha o ritmo de estudo a que está acostumado. “Não adianta sair atropelando na reta final, vestibular não é corrida”, brinca André Guibur, professor de Geografia. Mas o oposto também não deve acontecer: não é hora de deixar os livros de lado. O ideal é aproveitar os últimos dias resolvendo exercícios. Ter participado de todos os Simulados realizados pelo CP também é muito importante, pois através deles os alunos treinam a atenção com o tempo da prova, além de se preparar fisicamente para as desconfortáveis quatro horas sentados nas cadeiras.

André Guibur, professor de Geografia Aproveite ao máximo cada momento que tem com os professores e plantonistas para tirar dúvidas sobre assuntos e disciplinas

Um erro muito comum cometido pelos candidatos que fazem a Fuvest é estudar apenas as disciplinas exigidas pelo curso na segunda fase do vestibular. “Para chegar à segunda fase”, alerta Alessandra Venturi, “tem que passar, antes, pela primeira fase, que aborda todas as disciplinas”. O caso da Unicamp é ainda mais específico: além de todas as matérias caírem nas duas fases, as respostas são sempre dissertativas.

Para se preparar para a redação (na primeira fase, só para o vestibular da Unicamp), ler, ler e ler. “A leitura é de onde o candidato tira subsídios para escrever. Se ele quer fazer uma boa prova dissertativa, tem que ter vocabulário, e isso só se adquire lendo, não tem outro jeito”, decreta Guibur. A leitura de jornais e revistas pode ser de grande ajuda, já que os assuntos em pauta são possíveis temas para as redações dos vestibulares. Além disso, para que os alunos pudessem aperfeiçoar a habilidade de escrever, o CP realizou a Oficina de Redação nas três unidades. Ainda é possível se inscrever na unidade Zona Leste, onde a oficina acontece nos dias 27 de outubro e 3 e 10 de novembro.

Na véspera da prova: relaxe!
Nada de estudar na véspera, recomendam os professores. No máximo, no sábado de manhã, para tirar uma ou outra dúvida que ainda persiste em aparecer. Depois do meio-dia, o negócio é relaxar. Cinema, teatro e uma volta por parques são os passeios mais recomendados, mas o ideal é que cada candidato escolha o lazer que lhe faça descontrair-se e descansar. E sempre com responsabilidade: álcool está fora de cogitação. Nesta reta final, não custa nada deixar as baladas um pouco de lado para manter a concentração e o equilíbrio. Dessa forma, no dia da prova, o candidato estará em boas condições físicas e mentais.

Uma sugestão é participar do Show dos Professores do Cursinho da Poli, que sempre acontece um dia antes da prova da Fuvest. Além de estar com os amigos na tarde de sábado, os alunos extravasam todo o estresse pré-vestibular acumulado durante o ano cantando e dançando. Leia mais sobre o Show dos Professores na seção Acontece no CP. Para saber como foi o show do ano passado, clique aqui. Outra sugestão é participar da palestra e oficina “Concentração e relaxamento para o vestibular”, realizada em parceria com a Fundação Lama Gangchen para a Cultura de Paz, no dia 8 de novembro, nas três unidades do CP. No evento, os candidatos aprenderão exercícios que ajudam a manter um estado de tranqüilidade e concentração durante o vestibular.

Detalhe importante: se o estudante estiver doente e tomando algum tipo de medicamento, é sempre bom perguntar ao médico se a composição do remédio não vai alterar o sono, pois isso pode prejudicar o desempenho na prova. Logicamente, a automedicação também deve ser evitada: tomar, por conta própria, algum tipo de remédio para manter a calma pode ocasionar um transtorno altamente inoportuno. “Da mesma forma, o oposto não vale – sair tomando pó de guaraná ou café em excesso para ficar ‘ligado’. NÃO, isso não é legal”, frisa Elias Amorim, professor de história do Cursinho da Poli.

No dia da prova: atenção
Com relação à alimentação, é sempre bom lembrar: nada de comida pesada. Além do risco de passar mal, pode bater o indesejável sono. Um café da manhã reforçado e um almoço leve são suficientes. Por prevenção, é bom levar para a prova uma fruta, um biscoito, uma barra de cereais ou um lanche simples, caso a fome aperte mais tarde. É preferível uma garrafa de água a refrigerante, que é doce e não mata a sede.

Verificar previamente onde fica o local da prova e sair mais cedo de casa pode ser fundamental. Todo ano os telejornais mostram casos de candidatos que chegaram 30 segundos atrasados e não puderam entrar. Outra situação para a qual alerta o professor Elias é a distribuição, nos pontos onde ocorrem as provas, de folhetos que trazem resumos, tabelas e fórmulas.“Ali vai ter informação que talvez o aluno não recorde, ou não tenha visto, e isso pode prejudicar seu estado emocional. Ele já estudou o ano inteiro, já está preparado. Recomendo não pegar e, se pegar, ler só depois da prova”. Sem contar que essas panfletagens incluem brindes comestíveis, como chocolates, que podem ter ficado o dia inteiro no sol e acabar fazendo mal.

Na hora da prova: concentração
Ao receber o caderno de questões, a primeira dica é fazer uma leitura geral da prova, antes de começar a responder. Vale a pena ler todas as perguntas e, para quem for fazer o vestibular da Unicamp, conferir a coletânea de textos de apoio para a redação, pois isso ajuda a identificar o tema e quais assuntos são abordados, quais questões são mais fáceis ou difíceis etc. A sugestão é do próprio professor André Guibur, que participou do Encontro com Professores do Ensino Médio, uma palestra realizada no campus da Unicamp, no dia 3 de outubro, onde foram explicadas as principais características de seu vestibular.

Outra dica é ler com muita atenção os enunciados das questões: “Muitas vezes, o vestibulando não encontra a resposta correta porque não conseguiu interpretar o que o enunciado estava pedindo”, explica Alessandra Venturi. Para quem vai fazer o vestibular da Unicamp, um alerta do professor Guibur: “Por ser uma prova dissertativa, alguns estudantes acham que, quanto mais escreverem, melhor, e então acabam se enrolando. É muito comum ver alunos que começam respondendo bem, mas, ao quererem alongar a resposta, acabam entrando em contradição”. Portanto, o ideal é ler com atenção os enunciados, interpretar o que realmente a questão está pedindo e responder de forma objetiva e prática.

É importante não perder muito tempo com apenas uma única questão – afinal, quatro horas de prova podem parecer muito, mas não são. Levar um relógio ajuda a controlar o tempo e a se programar. Quem usa o celular como relógio deve mudar a tática: os aparelhos são proibidos. Veja na seção Fique de Olho um resumo das principais dicas dos professores do Cursinho da Poli. E boa sorte!

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Redação: Leonardo Vinícius Jorge - Design: Brasil Multimídia
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